quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ovo de Platelminto

Quase fiz um novo blog para este post, já estava decidida mesmo. Mas percebi que é aqui que ele deve ficar. Para marcar, para que eu não me esqueça jamais: obssessão e compulsão, dê uma segunda lida.

Eu alimento essas flores inexistentes há pouco mais de um ano, creio eu. Dou à elas pouca luz, elas tem terra, eu jogo água, e isso aqui é uma verdadeira lama. Foi o que percebi revendo os´posts do ano. Muito choro, muita dor, dores reais, é fato. 2011 foi um ano ruim, marcado por muita desilusão. Mas ao contrário do que possa parecer, as decepções vieram de mim mesma, de quem eu sou na carne, e de quem eu gosto de me ver como.
Uma mulher emancipada, maior de 30, feminista, independente, boa profissional, magra (prá quem se importa), loira (prá quem se importa), com pós-graduação e muita auto-estima. Alegre, quase, eu diria.
Entretanto, da auto imagem que eu gostaria de ter de mim, esses são os predicativos mais superficiais e que de forma nenhuma fazem jus a quem eu sou, ou pelo menos me esforço obssessivamente por ser.
Uma mulher envelhecendo, doente, cheia de vícios, quase nenhuma virtude, amargurada e constantemente infeliz. Por que, minhas deusas, eu faço isso comigo?
Dentre todos os amores, ou paixonites agudas, que eu vivi neste ano, é sabido a quem interessa que uma delas foi mais oca que as outras. Oca pois foi um grande engano, oca porque me deixou no vazio por alguns meses.
Foi esse sentimento de inutilidade do sentimento sentido que me atirou ladeira abaixo e que me fez ir atrás definitivamente de estar melhor, e de novamente, portanto, procurar ajuda. Depressão não é uma doença da moda. Depressão não é bonito, nem glamuroso, você não fica mais inteligente, muito menos se torna artista completo. Essa doença estranha... parece cisticercose! As feridas mais deteriorantes estão no cérebro, enquanto o início da praga foi em outro órgão. A solitária que habita o porco cresce no intestino, a solitária que habita o homem nasce do fundo do peito.
Eu reli meu blog. Todo. Eu acabei de escrever um post de novo falando de ratos, de novo falando de tristeza. São velhos hábitos. E aí é que está, eu achei o ovo do platelminto antes de devorá-lo novamente!
Eu percebi ao reler os posts anitgos que eu estava no mesmo estado, que o ano circulou e eu haviaa voltado para a sensação de baixa auto-estima, impotência e ansiedade compulsiva. E vi que não tinha porquê. Eu respeito toda a dor que me levou as forças no início do ano, mas eu não posso respeitar a dor de agora. Porque ela não existe, sou eu forjando a mim mesma um sofrimento que me traz mais sofrer. Sou eu criando motivos para ser infeliz.
Não é que o rato da vez não mereça minhas lágrimas. Eu não me arrependo, mas, puxa, eu já sabia que isso aconteceria. Neste caso eu já sabia mesmo. Mas mesmo assim eu resolvi trasnferir a dor da conquista malfada de outrora na dor real do momento vivido. E veja só: conquista. Me envergonho de escrever isso. Mas é. É o gosto da paixão na boca que me move.
Foi tão bom e libertador perceber que eu mesma posso mover as peças de lugar e não dar importância demasiada ao que não é importante. Já estava ficando ridículo. Não que eu ligue, mas o risível é em mim é pior quando eu mesma não posso gargalhar.

canos para os ratos que rondam

eu sou crente, não, não dessas do rabo quente, e creia-me prezado leitor (como boa machadiana), não são os graus celsios do meu cu o alvo dessa impolidez. definitivamente. eu sou crente da pior estirpe. hum... talvez não da pior, porque creio mesmo (como crente que sou) que o pior crente é aquele que não vê. Não vê suas redondas armadilhas para se encaracolar na sua própria cretinisse. Esse, que se disfarça de hipócrita, na tentativa se assim parecer menos torpe do que de fato é. Mas eu sou um serzinho de herança, dessas de família, e assim tenho comigo altos valores que não condizem com minha própria boca podre, ainda que aqui estejam.
não, não, não. o pobre alvo das minhas lamúrias sequer entenderia essas linhas. muito provavelmente valeria-se de um dicionário on line para se questionar sobre o significado da palavra lamúria. coitado.
ou coitada de mim, que como crente acreditei que um serzinho mal vivido daria conta de respeitar outrem. não deu. não conseguiu.
é me  fastioso pensar nos despudores dos interesseiros. como sou crente, nunca penso que estou as vistas de um. não sou santa, quase puta, segundo olhares mais crentes que os meus, mas não me valho de ninguém para obter vantagens. grande vantagem essa minha, a vantagem de ser cretina, de crer em tudo que vê. ou seja, se você acompanhou meu pensamento até agora, chegamos a conclusão que sou o contrário do hipócrita que não se vê como crente. sabe o ateu que teme deus, e não é pecador? sabe o pecador que desfaz do crente se gabando de ser ateu? sim, serzinhos diferentes.
ah, mas, os interesseiros. eles sempre precisam muito de mim, desesperadamente. para o transporte, para o carinho, para satisfazer o impulso. eu acho quase graça nos interesseiros, porque, pobres, eles precisam mais do que a gente que de fato tem precisão. água, comida, fumo, bebida, transporte, xarope... os interesseiros são desvalidos de tudo. nunca possuem, nem possuirão nada, porque precisam mais que os pobres em precisão. como ratos juntam palhas e papéis nos cantos de suas vidas, mas se deixam devorar pela imensidão das tranqueiras que acumulam. sem as ver. sim sim sim, estamos falando do mesmo crente que não quer ver.
 eu acredito piamente, como crente que sou, que os interesseiros são trapaceiros. não é uma rima pobre, acredite. penso em toda trapaça que o interesseiro articula para conseguir seus objetivos. necessidade do rato. o rato quer pão, veja sua carinha suja.
eu só venho aqui para poder chorar sem a precisar de compreensão. sem que ninguém  se sinta na obrigação de entender os meus canos, a minha sujeira. eu só venho aqui para colocar nas linhas a minha solução. e a resolução é finalmente dar os canos nos ratos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A pior de todas as coisas

De todas as coisas que acontecem o tempo todo, a pior de todas quase não existe. Nada abala os alicerces para que o desgosto se solidifique em todos os segundos da existência. Dramas e tragédias vividos, inspirados e expirados, sabidos ou desconfiados, de tudo que perfura a carne e corta o espírito, nada, absolutamente nada é a pior de todas as coisas.
Meu cachorro está morrendo, isto é um fato. Ele tem 16 anos. Não enxerga, pouco sente dos cheiros que habitam a casa. Ele não escuta, mesmo que gritem seu nome. Todo seu corpinho, muito magro, está calcificado em artroses e artrites. Seus passos são sacríficios; há dor e lágrimas na carinha grisalha. Muitas vezes ao fazer cocô, suas pernas não sustentam a posição requerida e ele cai por cima da caca. Ele tem alergias por toda pele. Nós, os jovens da casa, trabalhamos, e ele se sente só.
Essa é a pior de todas as coisas?
Para o cachorro, para nós que somos sua família. Para viver e morrer temos que pensar a vida. Eu gostaria muito de saber o que o Pingo prefere. Se ele me pedisse: Querida amiga, compartilhamos tantos bons momentos juntos, vc poderia, por favor, me ajudar a ir embora? Eu ajudaria. Eu daria comprimidos para ele partir leve. Eu escrevo e choro, porque a morte nunca é uma felicidade. Ninguém quer que alguém querido parta, porque quem parte é quem fica, fica ao meio, meio que um pedaço de si que outrora circundava as mesas e camas, e agora não está mais.
Todos vivemos a morte cotidianamente. Pessoas morreram em meus braços, nas minhas vistas. Nunca mais abraço, nunca mais carinho. Mas na mémória elas vivem, fazem visitas em sonhos, aparecem em fotos, escorrem em lágrimas de natal.
Mas a pior de todas as coisas são aquelas pessoas que morrem no peito, para sempre, por toda vida.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

TROCA DE DESENHOS NA DISORDER

Eu ontem fui à feira, fazer umas comprinhas. Confesso não gostei do preço dabrobrinha!
Troca de desenhos é muito legal. Peguei coisas bacanas, fiquei feliz, feliz. Muitos dos desenhos que estavam aqui, agora estão na casa de alguém, passeannnndo. Desenhos com pernas, hehehe... E aí, descobri que tenho tannnnnnnto desenho e quase não coloco aqui. Mas isso vai mudar porque o desenho tem que caminhar.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Saparalho

couro, silicone, 2011
foto: pedro spagnol

com um salto furei a tela

acordei e senti aquela vertigem mais uma vez. desde abril eu criei uma nova pessoa. desde uma terça-feira em que quase morri e decidi, optei, circulei nos classsificados dos jornais, pichei nos muros, tatuei na pele: não matarás. desde aquele dia terrível, desde aquela noite absurda em que vômito corria sobre as cabeças, telas foram para o lixo, as frases escorreram da boca suja da rua... desde aquele instante eu infartei e voltei. eu decidi que os seus mortos não me perseguiriam mais. eu afastei as lembranças que copiei da sua memória. eu te exclui do meu umbigo. eu cuspi teu semem, eu me fodi.
e assim eu me fiz fenix novamente. viajei, criei, me libertei. tive a sensação de que assim você também ficou livre. com um salto furei a tela. rasguei um espaço prá viver. prá mim. prá ontem. prá porra nenhuma. prá cantar bem alto no carro sem tem que pagar pedágio prá miséria que você me deu.
e assim eu fui feliz para sempre. descobri mudanças importantes no meu gosto, como o café amargo com bolinho, a tinta magenta, as infinitas aguadas bebedas no fim da manhã, e os saltos. com um salto furei a tela. criei espaço. stepped you out.
agora mais uma vez chegam mensagens de você. de que nesta terça-feira você morreu também. procurou deuses, sentiu dor.
em alguns momentos eu tenho pena, em outros ódio, mas não sou indiferente, seguramente não sou.
I´ve stepped you out 4 ever. prá sempre.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

francesca woodman

por um momento eu retornei a mim mesma. fria e dura, no estado natural das coisas. aquela parte macia, mole, adocicada como um remédio que enjoa, ela eu decepei. existiu é verdade, mas acabou. eu ainda não compreendo como a deixei a mostra. se eu sabia que não haveria compreensão. arrogância minha dizer isso, é verdade, mas, no final foi o que aconteceu. eu queria poder transmutar essas cores, esses tons de cinza em palavras. esses acordes em sussurros. meu corpo quer viver, a despeito dessa morte toda, meu corpo quer viver, quer passar por sobre minhas asas, quer manter-se, quiçá propagar-se. eu não estou mais na beira do abismo, não agora. mas parece que qualquer passo alheio pode me precipitar. como chuva. eu chovo. aqueço e foi-se mais uma vez, mais um dia. logo eu completarei 31 anos. quantos desses foram meus, eu não sei.

terça-feira, 5 de abril de 2011

la catrina chrissy goral

Mulher-esqueleto

Não entre no meu mar. Vá embora. Meus ossos não te servem. Não tenho carnes, nem cabelos, nem seios, nem seria sua mamãe. Vá embora. Eu posso viver no fundo do mar, eu não quero me arrastar no seu barco, na sua vara, na sua fome. Não despeje sua chuva nas minhas costelas secas. Não tente fecundar as marés, vá, vá logo. Não atire cartas ao oceano esperando minha resposta de dentes, todos os dentes. Não. Eu estou sozinha, e aqui vou enterrar-me na areia das profundezas, encontrar rasas raízes entre as algas e as anêmonas. Você já se foi, então vá. Esse ódio, essa dor, esse triste fim - deixe-o ser. Eu não vou arrancar seu coração para fazer dele minhas carnes. Eu não quero mais você, pesca.dor.
Então, não se alimente mais de mim. Eu sou só ossos, vá para outra praia. Refastele-se de sadismo em outra baía.
Meu canto, de outrora sereia, não se fez ouvir. Você não entendeu meu apelo suplicante. Palavras ofensivas por te querer. Longe.
Porque eu não posso reduzir-me a ainda menos que mulher-esqueleto. Mesmo assim, se esses poucos e podres ossos fazem estilhaços na sua embarcação... reme! Só depende da sua força para estar longe, portanto, marinheiro, reme!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Como eu faço pra sair daqui de dentro?

Método de tentativa e erro

Eu começo os dias achando que vou sobreviver, que é possível, que as coisas vão se acertar. Quando são 16h25 eu já não tenho mais a mesma solidez. Eu me desfaço. Isso tudo porque eu inventei, foi me dito. Deve ter sido mesmo. O que me deixa sem consolo é que inventei para pessoa alguma, para nada, para Alguém-ninguém. Eu deveria ter escutado, lutado, me negado. O contrário, eu quis. Eu fui até o fim, bisbilhotei e quando vi fosso me atirei, sem dó da minha matéria, sem piedade da minha auto-estima.
Eu preciso me lembrar constantemente da tristeza que me foi causada, pra não ser Maria-ninguém e escrever mensagens de novo, e juntar cacos de garrafas pra atirar precipício abaixo, como se eles fossem a própria carta. A tortura que me fragiliza, quando releio as cartas, quando revejo as imagens, quando escuto os sons, essa mesma tortura de madaleine, é ela que me faz subir morro acima todos os dias.
Você nunca me quis, nunca me amou, nunca pronunciou meu nome. E quando ouviu meus gritos pela primeira vez, disse chega. Pela primeira vez ouviu meus gritos, e pela primeira vez disse chega. Porque os ouviu, porque se eu não gritasse nada te despertaria.
Me odiar e se cansar de mim foi simples. Me ofender, me atirar às cobras, isso foi feito desde o princípio. E ainda assim eu quis. Eu quis espaço, eu quis corpo, eu quis as palavras duras, os açoites, eu quis tudo. Queria ver diferente hoje e já. Queria não ter querido.
Mas como todo mundo sabe, eu quis demais.
Fecharam-se as comportas*, as portas, as janelas. Aqui não está e não estará. Tenho meu espaço. Agora pausa, vou mais uma vez subir à tona.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

... distrair-se é o remédio de quem não precisa dele...

para falar da exatidão clínica que a atualdiade requer, rendeu-se à temporal fraqueza de ânimo ordinariamente conferida por depressão.
Para aqueles temperamento nostáligos, em geral quebradiços, pouco flexíveis, viver sozinho é um duríssimo castigo, mas uma tal situação, reconhece-se, ainda que penosa, só muito de longe em longe desemboca em drama convulsivo de arrepiarem as carnes e os cabelos.

o homem duplo, saramago
carta

traz sobre meu corpo a luz do seu. espelha na minha pele sua força clareadora. eu não sou um instrumento, eu sou a paz. lembra-me que os caminhos tortos levam aos espaços celestiais. ensina-me de novo, mais uma vez, dentro todas as que virão.
eu já não me importo com julgamentos, eu não ligo pra aqueles que me subestimam, que me desdenham. eu só peço serenidade, mais uma vez.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A arte é a coisa mais concreta do mundo, e não há justificativa para confundir a mente de qualquer pessoa que queira conhecê-la mais profundamente.

Arnheim

Toda a percepção é também pensamento, todo o raciocínio é também intuição, toda a observação é também invenção.

entre anões e miseráveis

DEFICIÊNCIAS

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."
Mario Quintana

P.S.: todo mundo recebe isso por email, eu sei. e que se foda.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

desconfiança

tenho motivos suficientes para acreditar que a sua morte, acidente sem fumaça, sem destroços e sem corpo, é um daqueles casos em que o suposto morto cria toda a fábula, no intuito de receber seguros e honrarias que para você, e neste caso, só se dariam numa situação fatal.
um dia antes do suposto sinistro, você ainda tentou nos avisar, por meio de telegrama, do carinho que tinha por todos os parentes, mas sem dar indícios reais dos seus planos de acabar com uma existência para criar outra, como desconfio. depois desta carta foi silêncio. temendo pelos filhos e mulheres que você deixou, busquei o correio aéreo. foi quando eu soube do infortúnio.
disseram que vc desapareceu nos ares como Saint Exupéry. quando penso nisso, sempre olho no espelho. meu cabelo loiro e embaraçado me dá a certeza e a confiança de que eu fui, na sua existência sufocada, o seu pequeno príncipe. depois eu me lembro da raposa, e desfoco dessa idéia: não, não! é preciso sobreviver para amar.
e a sua escolha foi mais covarde que aquela feita pelos suicidas. você morreu para nós, você que nos criou, que desejou profundamente nos alimentar de seu ventre, de seus seios murchos. entendi depois algumas coisas... não é possível comer quando não há mantimento, nem beber sem líquido, e afinal, de que adianta nutrir quem está fadado a um acidente inventado?
de nada adianta. jamais.
nos primeiros dias eu acompanhei a equipe de resgates: eu queria uma prova. um osso roído, uma carteira de cigarros amassada, carne debaixo das unhas. é sabido que nada encontrei, porque nada havia no local. absolutamente nada.
tive de explicar mil vezes  o que já era esperado. sim, todos morrem, e aqueles que morrem de dentro pra fora tendem apodrecer antes.
nós sentiamos no seu hálito - de cebolas, carne de porco, saias e cigarros -  que por dentro você já estava parcialmente lesionado. analisando por esse aspecto fétido, era pra você realmente ter morrido.
mas o último esforço do morimbundo é sobreviver mais um instante.
você que criou este acidente intransponível, sabe que sequer chegará a receber os louros de uma morte fraudulenta. ao contrário do que você possa pensar, nós não vamos procurar as Três Feiticeiras para lhe impor o destino de Macbeth. a sua marosca não foi por medo de filtros e cardos. ela foi medo do carcinoma que você cavou em seus próprios ossos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

CLICK NA IMAGEM PARA AUMENTÁ-LA!!!

As imagens ficam muito pequenininhas aqui. Voce já veio ver, então clique em cima pra ver por inteiro! Obrigada pelo olhar!
Beijo,
Lívia Tiede

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

STR

Aquarela

Chamas cigana

Aquarela

Pena em você

Nanquim e aquarela

Maria Cigana

Aquarela em montval

Voo em V

Aquarela

Salve STR!


Aquarela aguada

Capricho de roedores

Nanquim e cuspe

Os sofrimentos do Werther moderno

Naquim, folha ciano

Iemanjá Dona das cabeças

Nanquim

Menino Perdido